quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Palavra do Pároco

     Nossa sociedade está em constante busca de referências, tanto é assim que sempre se prestigia as personalidades e os heróis. Os santos são para nós cristãos, aqueles que arrastam seguidores por serem testemunhas do do amor, da verdade, da fé...
     Tendo celebrado há pouco a Solenidade de Todos os Santos e começando a experimentar o Tempo do Advento, a Igreja impulsionada pela espera do Senhor se sente impelida à Santidade. Precisamos estar com nossas lâmpadas acesas aguardando aquele que vem, e, como aquele que vem já está no meio de nós, a nossa espera deve tornar bastante dinâmica: nossa esperança deve se traduzir numa vigilância cheia de certeza e alegria, o que significa a busca pelo ideal da santidade: "Esta é vontade de deus, a vossa santificação" (I Tes 4,3).
     Ser santo significa abraçar a humanidade e se tornar perito nela, isto é, não se considerar superior a ninguém, ao contrário, é estar convencido de suas fraquezas, deixando assim a força de deus se manifestar. É deixar-se conduzir pelo Espírito, o que não significa fazer coisas extraordinárias, mas, no ordinário da vida, estar em processo de crescimento e amadurecimento. É sempre recomeçar...
     A santidade é a celebração da glória de Deus: nos santos celebramos a vitória do Senhor, que não se cansa de realizar maravilhas (cf. Lc 1,49).
     Certamente todos convivemos com pessoas santas. Quem de nós não se encanta com o testemunho de pessoas que fizeram a opção pelo bem? Pessoas que mesmo diante das adversidades se mantém fiéis à vontade de Deus? Quem de nós não conhece doentes cheios de paciência? Pessoas que não cansam de lutar? Pessoas que são repletas de alegria? Pobres em espírito? Mansos e puros no coração? Pessoas que famintas e sedentas de justiça não se cansam de promover a paz? Pessoas injustiçadas e maltratadas cheias de perdão e misericórdia? Pessoas que mesmo caluniadas e sofrendo injúrias não desistem de anunciar a Palavra de Deus? Segundo D. Hélder Câmara, " são como a cana de açúcar, quanto mais rituradas, mais doçura emitem".
     Precisamos ser referência. O nosso tempo necessita que os santos sejam a referência. A nossa santidade deve atrair muitos irmãos para Deus.
     Nesta época de desmoronamento geral, de desânimos, de contra-valores, do individualismo, de um hedonismo desmedido, parece-nos ainda mais atual aquela simples e profunda convicção que é preciso ser santo, como o Pai dos céus é santo (Mt 5,48). Que os nossos corações se tornem verdadeiras manjedouras capazes de acolher o menino-Deus! Vamos mover o mundo, comover os corações, transformar a sociedade.
Coragem! Vamos à luta! 


Pe. João Paulo Batista

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Calendário do Mês

Dia 8 de Dezembro às 20h - Missa da Imaculada Conceição com a inauguração do presépio.

Dia 18 de Dezembro às 12h - Almoço de Confraternização das Pastorais e às 19h - Encerramento das Novenas de natal na santa Missa

Dia 24 de Dezembro às 20:00h - Missa

Dia 25 de Dezembro às 9h; 11h; 19:00h - Missa

Dia 26 de Dezembro às 15h - Hora da Graça

Dia 30 de Dezembro às 20h - Sagrada Família; Missa com benção das famílias.

Dia 31 de Dezembro às 19:00h - Missa

Dia 1 de Janeiro ( Ano Novo ) às 9h; às 11h; 19h - Missa
                               

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Para refletir

    


O que é a vontade de Deus? Se você é cristão, em algum momento de sua vida, já se deparou com essa pergunta. Você já deve ter percebido como é muito mais fácil de "discernir" a vontade de Deus para nossos amigos e parentes, do que para nós mesmos. Temos uma facilidade enorme em apontar o que o outro deve fazer; difícilmesmo é saber o que nós precisamos fazer.
     O Senhor é o único que sabe onde você vai chegar. Mesmo quando você está perdido, atravessando um labirinto, o Senhor esquadrinha seu caminho. Ou seja, conhece qual é a nossa localização exata dentro de Seu plano imutável. As esperanças e desesperanças, as decisões e indecisões, a motivação e o desapontamento. O que é dito e o que é somente pensado...
     Tudo isso Deus sabe muito bem!
     No entanto, algumas coisas claramente não são da vontade de Deus, e conhecer o que não deve ser feito já é um grande passo para saber o que se pode fazer. O pecado, por exemplo, não é a vontade de Deus para a humanidade. Por outro lado, os dez mandamentos e também o amor pregado por Jesus, apontam a direção correta da vontade de Deus. Tudo que deve e o que não deve ser feito, comessa nessas ordenanças.
     Algumas confusões que habitam a mente e o coração de muitos cristãos resultam de nossa incompreensão do que é vontade de Deus. Também, do fato de que não compreendemos alguns porquês de Seus planos.
     A vontade de Deus não é sempre direta e objetiva; tem muito mais a ver com seu modo de vida, sua conduta e o que Deus significa para você. Somos obras em construção e Deus, o Construtor, nos conduz à edificação; assim, quanto mais crescemos, mais parecidos com Jesus nos tornamos.
     Não é vergonha admitir que, muitas vezes, não entendemos certas coisas. Da mesma forma, não é possível, com nossas mentes limitadas, entendermos por completo o plano de Deus para nossas vidas. Precisamos aceitar por fé algumas questões, sabendo que jamais conheceremos algumas respostas.
     Lembre-se: Deus é o Construtor e nós somos a obra. Ele é o Senhor, e nós os servos. Por mais estudado que sejamos, ou por mais tempo que tenhamos como cristãos, por mais importante que acreditemos ser no plano Dele, nada disso faz de nós conhecedores dos motivos das ações de Deus, nem de Seu tempo ou de Sua forma de agir.
     Reconheçamos nossa ignorância e deixemos as coisas acontecerem. Aceitemos as surpresas desse caminho. Sem desistir ou guardar rancor, pois Ele está operando em nós e em Suas mãos estamos seguros. Se nos dispomos a deixá-lo ser o centro, e assumimos a vontade Dele como sendo a nossa, sejamos conduzidos  da forma que Ele quiser.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aviso Paroquial

A Paróquia de Santana convida a comunidade para a celebração do 5º aniversário de ordenação do nosso Pároco João Paulo que será realizada no dia 25 de novembro às 20h. Contamos com a presença de todos nesta data tão importante.

Desde já agradecemos a Deus pela vida e ministério do Pe. João Paulo, por nos conduzir nos caminhos do Senhor.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

História de Santana

    


     O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, sobre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituida a festividade de santa Ana.
     Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de Julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho.
     Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: A Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim.
     Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi.
Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus.
     Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.

O Advento


     A palavra Advento (do latim adventus) significa chegada, vinda; aniversário de uma chegada, de uma vinda. O termo advento foi aplicado antigamente para a chegada do imperador. A Igreja adotou essa palavra para indicar, antes de tudo,o Nascimento de Jesus e o seu aniversário; depois, a preparação para tal acontecimento e, por fim, a expectativa de sua segunda vinda. Eis o que diz o Calendário Romano: "O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também tempo em que, por meio dessa lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos".
     O Advento começa quatro domingos antes do Natal e marca o início do Ano Litúrgico. Mais precisamente, começa com as Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento e termina antes das Primeiras Vésperas do Natal. Pelo fato de variar a data do início do Advento, ele tem a duração de aproximadamentetrês ou quatro semanas.



     As diversas orações deste tempo (antífonas, oração do dia, oração sobre oferendas, oração depois da comunhão), nem sempre estão intimamente ligadas às leituras, mas, de alguma forma, exprimem os temas do Advento ou simplesmente os temas da salvação realizada pela Encarnação de Jesus: salvação do mundo e do ser humano. 
     A liturgia do Tempo do Advento põe em destaque algumas pessoas que tiveram grande significado na história da salvação, e estão intimamente ligadas ao Nascimento do Salvador: o profeta Isaías, João Batista, José e Maria. Essas pessoas nos oferecem palavras, ensinamentos e atitudes que nos indicam a autêntica e riquíssima dimensão deste tempo litúrgico e, sobretudo, nos mostram como vivê-lo.
     O Advento é preparação alegre para a celebração da vinda de Jesus Cristo no tempo e na história da humanidade, para lhe trazer a salvação. Quando o Natal se aproxima, há uma vibração geral entre os cristãos. Conscientes do verdadeiro sentido do Natal, se preparam também espiritualmente para sua celebração.

O Cerco de Jericó

    

    O Cerco de Jericó acontecerá dos dias 24 à 30 de Outubro com Missas às 08:00h e às 20:00h. Em cada dia nestes horários são convidados padres de outras Paróquias para celebrar, e  O Santíssimo ficará exposto diariamente. Teremos também grupos de Interceção das 18:00 às 20:00.
     Todos os dias às 15:00h teremos o Terço da Misericórdia.
     No sétimo dia a Celebração da Vitória será presidida pelo pároco João Paulo.



     Torna-se cada vez mais comum as comunidades adoradoras fazerem o Cerco de Jericó. De que se trata? Esta prática nasceu na Polônia. Consiste na oração incessante de Rosários, durante sete dias e seis noites, diante do Santíssimo Sacramento exposto.
     De onde veio a inspiração paro o “Cerco de Jericó”?No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida. A cidade de Jericó era uma fortaleza inexpugnável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um Anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas.
     Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram… (cf. Js 6).
     Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do Conclave que o havia eleito Papa, Nossa Senhora do Santo Rosário teria dado uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: “Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora (Santuário Mariano), um Congresso do Rosário: sete dias e seis noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto.”
     No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1978), Anatol Kazczuck, daí em diante promotor desses Cercos, apresentou a ordem da Rainha do Céu a Monsenhor Kraszewski, bispo auxiliar da Comissão Mariana do Episcopado. Ele respondeu: “É bom rezar diante do Santíssimo Sacramento exposto; é bom rezar o Terço pelo Papa; é bom rezar em Jasna Gora. Podeis fazê-lo.”
Anatol apresentou também a mensagem de Nossa Senhora a Monsenhor Stefano Barata, bispo de Czestochowa e Presidente da Comissão Mariana do Episcopado. Ele alegrou-se com o projeto, mas aconselhou-os a não darem o nome de “Congresso”, para maior facilidade na sua organização. Então, deu-se o nome de “Cerco de Jericó” a esta iniciativa.


Celebração realizada durante o VII Cerco de Jericó realizada pelo Pe. João Paulo

     O padre-diretor de Jasna Gora aprovou o projeto, mas não queria que se realizasse em maio por causa dos preparativos para a visita do Santo Padre. Dizia ele: “Seria melhor em abril.” “Mas a Rainha do Céu deu ordens para se organizarem esses Rosários permanentes na primeira semana de maio”, respondeu o Sr. Anatol. O padre aceitou, recomendando-lhe que fossem evitadas perturbações.
A Santíssima Virgem sabia bem que o Cerco de Jericó em maio não iria perturbar a visita do Papa, porque ele não viria. E, logo a seguir, as autoridades recusaram o visto de entrada no país ao Santo Padre, como tinham feito a Paulo VI em 1966. Consternação geral em toda a Polônia! O Papa não poderia visitar a sua Pátria.
     Foi, então, com redobrado fervor que se organizou o “assalto” de Rosários. E, no dia 7 de maio, ao mesmo tempo que terminava o Cerco, caíram “as muralhas de Jericó”. Um comunicado oficial anunciava que o Santo Padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho. Sabe-se como o povo polonês viveu esses nove dias com o Papa, o “seu” Santo Padre, numa alegria indescritível!
     No dia de 10 de junho, João Paulo II terminava a sua peregrinação, consagrando, com todo Episcopado polonês, a nação polaca ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria, diante de um milhão e quinhentos mil fiéis reunidos em Blonic Kraskoskic. Foi a apoteose!
     Depois dessa estrondosa vitória, a Santíssima Virgem ordenou que se organizassem Cercos de Jericó todas as vezes que o Papa João Paulo II saísse em viagem apostólica. “O Rosário tem um poder de exorcismo”, dizem os nossos amigos da Polônia, “ele torna o demônio impotente.”
     Por ocasião do atentado contra o Papa, em 13 de maio de 1981, os poloneses lançaram de novo um formidável “assalto” de Rosários e obtiveram o seu inesperado restabelecimento. Mais uma vez, as muralhas de ódio de Satanás se abatiam diante do poder da Ave-Maria.Em várias partes do mundo estão sendo realizados agora Cercos de Jericó.

Representação das Muralhas de Jericó

Texto: Prof. Felipe Aquino




Assista alguns momentos da celebração do VII Cerco de Jericó